DE (70) PAUSA 10/12/19 ATÉ (26) AMOR – 8/01/19

PausaArrependimento I e Arrependimento II – Desilusão – Limite – Carinho – Prepotência – Desapego – Espera– Preocupação – Rancor  Aconchego –Autopiedade  Contentamento  Dúvida  Alegria  Vontade  Vergonha  Compaixão Vingança – Melancolia  Arrogância – Timidez– Paz – Eu Esperança– Dor – Tolerância – Ternura – Respeito – Tristeza – Vida Nostalgia – Existência – Agora – Ânimo e Desânimo –  Preconceito – Desejo  RaivaForça Ano Novo – Luto –  Amor

 

70) Pausa – 10 de dezembro de 2019

– Os Domingos Precisam de Feriado – Newton Bonder

“Toda sexta-feira à noite começa o Shabat para a tradição judaica.

Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo.
A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.
Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de “pausa” é preenchido por diversão e alienação.
Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações para não nos ocuparmos. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão. O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições.
Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo…
Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.
Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente.
As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado…
Nossos namorados querem “ficar”, trocando o “ser” pelo “estar”.
Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI – um dia seremos nossos?
Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante.
Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos…
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida.
A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é: o que vamos fazer hoje? Já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de domingo.
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande “radical livre” que envelhece nossa alegria – o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.
Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.”

 

69) Lançamento do livro “Falando de Sentimentos com Beatriz Breves” – 3 de dezembro de 2019.

 

68) Arrependimento I e Arrependimento II (repetindo) – 26 de novembro de 2019

 

 67) Desilusão – 19 de novembro de 2019

– Durante a vida, quem de nós nunca sofreu uma desilusão? Quem nunca se iludiu sobre algo ou sobre alguém que nos proporcionou uma experiência negativa, nos decepcionando? O melhor amigo… O maior amor… O melhor lugar do mundo…

– Nesse momento peço que busque em sua mente uma desilusão que tenha passado. Reviva as mesmas sensações, pensamentos e sentimentos que te mobilizaram, sinta se isso ainda te aprisiona afetivamente, sem culpas ou julgamentos, apenas sinta. Agora, apenas observe, como um expectador.

– É normal se desiludir com as experiências da vida e, muitas vezes, saudável, pois o sentimento de desilusão nos coloca cara-a-cara com a realidade. O tempo todo, geramos expectativas a respeito de tudo aquilo que vivenciamos, de acordo com nossa percepção. é muito comum projetarmos fora, seja em uma situação ou em alguém, aquilo que idealizamos  para nós, em uma pseudo-realidade. Esse é o nosso jeito torto de se defender, para não sofrer, e de “controlar” a vida.

Alguém já disse que a vida não vem com manual de instruções e nem com certificado de garantia contra dores e afins. Abraçar a vida com tudo o que ela implica, sem gerar expectativas ou projetar nossos anseios, talvez esse seja uma boa estratégia de sobrevivência.

– Com essa consciência, é tempo de voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos.

* Música: Dança da Solidão – Marisa Monte.

 

66) Limite – 29 de outubro de 2019

-Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxar;

– Todas as definições de limite nos remetem a algo pré-definido, para onde não devemos nos aventurar.

Muitas vezes, não atentamos ou não respeitamos nossos próprios limites, assim como os dos outros. Dizemos sim quando queremos dizer não, oferecendo ao outro aquilo que não estava disponível em nós; outras vezes, somos os piores juízes de nos mesmos nos afligindo com culpas e auto cobranças.

Por outro lado, em nossas vidas há situações limite que envolvem medo, perigo, incertezas que surgem para serem superadas.

E há ainda aqueles que desafiam os próprios limites pelo livre exercício da vontade de conquistar, seja em um esporte, seja em uma carreira, etc.

– Nesse momento, peço a você que traga à consciência uma limitação que queira trabalhar nessa conexão; pode ser uma crença, uma ideia, uma atitude, um comportamento, uma palavra a ser dita… a ideia é ampliar esse limite e para tanto você vai precisar de uma estratégia.

Imagine que esse limite tem uma forma. Que forma seria? Redonda, quadrada, retangular, irregular…? Qual a sua percepção sobre essa forma? É grande, pequena, feia, bonita, escura, clara, agradável, desagradável… ? Se essa limitação fosse um sentimento, qual seria?

Agora, deliberadamente, você vai remodelar essa limitação. Dê uma nova forma a ela. Mude sua percepção e atribua novas qualidades formadas por sua confiança e vontade. Que sentimento ela representa agora? Então amplie essa nova forma até se sentir satisfeita ou satisfeito.

Experiências limite despertam o pior e o melhor em nós permitindo re-significar nossa vida e promovendo a transformação pessoal.

Conhecer e respeitar os próprios limites é fundamental para uma vida saudável e produtiva.

– É hora de voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos.

 

65) Carinho (repetindo) 29 de outubro de 2019

64) Prepotência (repetindo)  22 de outubro de 2019

63) Desapego (repetindo) 15 de outubro de 2019

 

62) Espera – 08 de outubro de 2019

  • Apresentações;
  • Conexão – Celi Riche:

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxe;

– Enquanto aguarda o meu comando, apenas perceba o que sente (2 minutos);

– Voltar a atenção a respiração / Aos poucos, retornar ao aqui e agora / Abrir os olhos;

 

61) Preocupação – 01 de outubro de 2019

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Fazer 3 respirações lentas e profundas / Relaxe ;

– A preocupação anda de mãos dadas com a incerteza. O medo do desconhecido acompanha o ser humano desde que ele surgiu no mundo. De fato, a preocupação exerce um papel fundamental em nossa autopreservação, nos preparando física e emocionalmente para o que de bom ou de ruim que possa nos acontecer.

Por outro lado, em exagero, esse sentimento nos “pré-ocupa”, hoje, de algo que nem sabemos se irá acontecer de fato, amanhã.  na tentativa de controlar o futuro nos fixamos a ele, muitas vezes, nos imobilizando, desperdiçando uma energia preciosa que poderíamos estar empregando no único tempo que temos de fato, o presente.

Diz um provérbio chinês: “se os teus problemas têm solução, não se preocupe, pois eles têm solução. se os teus problemas não têm solução, também não se preocupe, afinal, eles não têm solução”.

– Agora, eu peço a cada um de vocês que tragam a mente algo que o esteja preocupando.

– Pegando uma carona na cultura nativa da Guatemala, gostaria que, mentalmente, vocês confeccionassem um boneco ou uma boneca “quitapesares” nas cores e na forma que desejar. Então, diga a ele ou a ela que, só por hoje, você irá transferir sua preocupação para ela. Agradeça a sua compreensão e se despeça, sabendo que, sempre que precisar você poderá contar com ela.

– Se sentindo muito bem, volte a atenção à respiração, ao corpo e, aos poucos, retorne ao aqui e agora. Respirando e voltando e abrindo os olhos.

 

 

60) Rancor – 24 de setembro de 2019

– Sentar confortavelmente / fechar os olhos / respirar lenta e profundamente 3x;

– Assim como tantos outros, o rancor também faz parte do repertório de sentimentos humanos e, justamente por isso, tudo bem sentir rancor.

A questão é quando permitimos cristalizar esse sentimento dentro de nós,  remoendo pensamentos, emoções e sensações que nos ressentem minando  nossa energia e,  muitas vezes, corroendo nossa saude.

“guardar rancor é como tomar veneno esperando que a outra pessoa morra”.

– nesse momento, peço a cada um que reviva em sua memória uma situação que tenha provocado o rancor em si.

Que sensações, emoções e pensamentos essa lembrança desperta em si? Sem julgamentos… Apenas se observe e sinta.

Agora, eu peço que você afaste sua consciência dessa situação, como se estivesse assistindo a história do lado de fora, como um espectador e se pergunte: qual a parte que me cabe nessa história, qual é minha participação nisso? Quem e o quê estão ganhando com essa história? Eu preciso alimentar isso na minha vida?

Se você acredita que não necessita mais e que é hora de descristalizar esse sentimento em você;  você renuncia a ele e decide limpa-lo do seu campo de energia.

– voltar a atenção à respiração / voltar ao aqui e agora / abrir os olhos.

 

59) Aconchego – 17 de setembro de 2019

Abraço é aconchego, é doação de amorosidade,

Produz deleite na alma, não requer mérito, apenas vontade.

De braços abertos, doamos tempo, tocamos  o outro,

consolamos, damos conforto.

Deixamo-nos tocar, somos acariciados,

Humanizamo-nos nos braços uns dos outros ao sermos abraçados!

Abraço é alento, é carícia de afeto,

É fusão de alegria, é uma forma de aceitação

exercida em plena cordialidade.

Dificilmente não sorrimos enquanto abraçamos,

Abraços nos desarmam, nos aproximam do outro,

Nos trazem felicidade!

Abraços são demonstrações de respeito, de

admiração e de estima,

são celebrações de encontros ou de

reencontros ansiosamente esperados.

Na chegada ou na despedida, recorremos sempre ao abraço!

Abraços são poesias que transbordam da alma da gente,

Que nos enchem de vida, que animam e reanimam continuamente!

Abraços são emissões coloridas com as cores das idas e vindas,

Saudadas nas relações que mantemos.

Abraços são argumentos daquilo que a fala não pode expressar.

Abraços são momentos únicos, um jamais será igual ao outro,

Por isso é tão bom abraçar!

Abraços não têm preço, ninguém os poderia pagar!

Abraços têm valores que entendemos com o coração,

Mas que jamais poderemos explicar.

Luciana Rodrigues

 

58) Autopiedade – 10 de setembro de 2019 

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3x / Relaxar;

– Durante a vida, podemos experimentar o sentimento de auto piedade, através de acontecimentos que nos fazem sentir como vitimas do destino.

– Nesse momento, peço que você relembre uma situação em que tenha sentido pena de si mesmo como uma vítima da situação. Perceba o que esse sentimento mobiliza em você? Em qual parte do corpo ele reflete? Que pensamentos ele desperta?

– Afastados de nossas qualidades e virtudes, muitas vezes, não conseguimos perceber o aprendizado que aquela situação nos proporcionou; o que aquela situação me mostrou em termos de aprendizado? Como eu poderia fazer diferente no futuro? Compreender uma rica experiência de vida significa dar um novo sentido aquela situação e reunir recursos resilientes para novas experiências.

Resinificar uma experiência vivida nos permite assumir a responsabilidade por nossas escolhas e suas possíveis consequências. Dessa forma, deixamos de ser vitimas do destino para nos assumirmos como legítimos protagonistas de nossa história.

– Voltar a atenção a respiração/ Sentindo o corpo na cadeira / Respirando normalmente / Voltar ao aqui e agora / Abrir os olhos.

 

57) Contentamento – 3 de setembro de 2019

– Sentar confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3x / Relaxar;

– Sentimos contentamento quando reconhecemos quem somos e tudo o que existe em nossa vida, hoje. Sentimos contentamento quando valorizamos tudo o que recebemos, independente de nossos sonhos ou ideais, sentimos contentamento quando participamos satisfeitos do milagre da vida.

– Nesse momento, peço a cada um de vocês buscar em seu banco de memórias 3 coisas, pessoas, lugares ou situações que mobilizaram contentamento em você, em algum espaço-tempo… Observe que sensações, pensamentos e sentimentos isso promove em você.

– Através dessas lembranças, podemos atualizar o contentamento em nós e,  agradecidos por essa experiência, voltamos a atenção para a nossa respiração, sentindo o corpo pesado na cadeira e, respirando normalmente, voltamos ao aqui e agora.

– Cada um, a seu tempo, abrindo os olhos.

 

56) Dúvida – 27 de agosto de 2019

– Sentar confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar 3x lenta e profundamente / Relaxe;

– Em nossa existência, todos os dias, e porque não dizer a toda hora, a vida nos coloca diante de escolhas, das mais simples como decidir o que comer ou o que vestir, por exemplo, até as mais complexas envolvendo questões existenciais ou relacionais; enfim, nos defrontando com decisões algumas vezes acertadas outras nem tanto, do nosso ponto de vista e fazemos ainda algumas escolhas conscientes outras fazemos no automático, porém todas num jogo de perdas e ganhos.

De uma forma ou de outra, sou eu o autor ou a autora de minhas escolhas e tomar decisões envolve responsabilidade, envolve julgamentos e envolve consequências, gerando angustia ou alívio; se perco de um lado, ganho de outro e assim seguimos com nossas experiências e aprendizados.

– Dentre tantas decisões que precisamos tomar, nesse momento, eu peço que você eleja uma para trabalhar sua dúvida. Quando estamos envolvidos em um desafio, muitas vezes, não conseguimos vislumbrar as infinitas possibilidades que o universo coloca a nossa disposição. De toda a forma, peço que diante de sua decisão, faça agora uma escolha. Feito isso, pergunte a si mesmo: como eu sinto essa escolha? Ela me traz um pensamento positivo? Ela me proporciona boas sensações? Sinto alguma parte do meu corpo vibrar? Quais sentimentos a escolha mobiliza em mim? Ela gera angústia ou leveza?

Enfim, essa foi uma decisão consciente, baseada no seu sentir, singular e único. Se ela te proporcionou um mal-estar em algum nível, confie que essa não foi uma boa escolha e que sempre você poderá fazer outras. De outra forma, se ela te proporcionou um bem-estar, em todos os níveis, então confie que essa é uma boa escolha.  Sempre que você estiver em dúvida, faça esse exercício, pois ninguém melhor que você para decidir por si mesmo.

– Voltar a atenção a respiração / Sentir o corpo na cadeira / Voltar ao aqui e agora / Abrir os olhos;

 

55)  Alegria – 20 de agosto de 2019

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxar;

– Esse é um sentimento, aparentemente, fácil de identificarmos, pois está ligado a sua expansividade, ao extravasar das emoções e sensações ligadas a ele. Essa é a forma mais evidente de expressão da alegria. Porém, não é assim que funciona para todos.

Para alguns, a alegria pode ser expressa de forma mais contida, serena, como se ela se revelasse internamente. Para outros, esse é um sentimento pouco conhecido ou revelado.

De uma forma ou de outra, todos vivemos um momento de alegria. Agora, peço que cada um se conecte com esse momento a fim de reativar as sensações e as emoções vividas. Sinta o que isso mobiliza em você. Esse é o verdadeiro habitat da alegria e toda vez que ativamos esse sentimento é como se tomássemos um banho revigorante e energizante. Então eu peço que você diga a si mesmo apenas uma razão para se alegrar na sua vida,  apenas uma.

E com essa consciência, podemos voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos;

 

54) Vontade – 13 de agosto de 2019

– Bolo e parabéns; conectar com a vontade de comer o bolo;

 

53) Vergonha – 6 de agosto de 2019

– Sente-se confortavelmente / Feche os olhos / Respire lenta e profundamente 3 x / Relaxe;

– Esse é um sentimento interessante, pois se relaciona diretamente com as questões éticas, morais, sociais e culturais. Tem muito a ver com o julgamento que os outros fazem de nós. Assim, quem nunca se envergonhou de ter feito algo ou dito alguma coisa “censurada” pela sociedade?

Tudo bem sentir vergonha, faz parte do nosso repertório de sentimentos. Nesse momento, se você se permitir se conectar com a sua vergonha, reviver o que sentiu na ocasião, será libertador. Deixe que esse sentimento te invada por inteiro, sinta ele preenchendo todo o seu ser e, quando estiver completamente tomado por ele, deixe-o ir. Aos poucos, você vai ficando cada vez mais livre e leve.

– Com essa consciência, podemos voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos;

 

52) Compaixão – 30 de julho de 2019

– Sentar confortavelmente / Fechar os olhos / 3 respirações lentas e profundas / Relaxar;

– Vivendo em um mundo conturbado com tantas diferenças, sejam elas geográficas, raciais ou ideológicas, diante do ódio, da violência ou da escassez, torna-se, cada vez mais, premente priorizar a si em detrimento do outro. convivemos com o “salve-se quem puder”, com a “lei de Gerson” onde o que vale  é levar vantagem em tudo e “quando a farinha é pouca, meu pirão primeiro” como se fossemos os únicos habitantes desse planeta, sem atentarmos para o fato de que estamos  todos conectados a tudo, nessa imensa teia que é a vida.

Nesse contexto, sobra muito pouco espaço para um olhar compassivo para o outro e também para si, tornando um desafio o exercício da compaixão.

Nesse momento, eu proponho trazermos à mente um desafeto ou uma pessoa com quem tenha alguma dificuldade.

Reconheça o mal-estar, a dor ou a aflição causada pela situação e reconheça também a disposição em transformar o sofrimento.

Para tanto, é preciso se perguntar de onde veio meu desafeto? Qual é a sua história? Que crenças, dores e medos ele traz?

Assim como você, essa pessoa também está buscando a felicidade para a sua vida; assim como você, ela está tentando evitar o sofrimento, a tristeza e a solidão; assim como você, ela está aprendendo com a vida.

O que você diria a um amigo nessa situação? Aproveite e diga.

O que você gostaria de ouvir de um amigo? Aproveite e ouça.

Agradeça a oportunidade desse encontro e da possibilidade de exercer o sentimento de compaixão.

– Agora leve a sua atenção a respiração e, no seu tempo, pode retornar ao aqui e agora / abrindo os olhos.

 

51) Vingança – 23 de julho de 2019

– Fechar os olhos / 3 respirações / relaxe;

– “Olho “por olho, dente por dente”; a vingança é um prato que se como frio”; ah, doce vingança…! sede de vingança…! e por aí vai.

Muitas vezes, o sentimento de vingança nos invade quando nos sentimos feridos, magoados ou traídos.

Pretendemos, então, impor ao outro a mesma dor, que ora sentimos, como se a pena impingida fosse aplacar ou compensar, de alguma forma, nosso sofrimento.

No anseio de fazer justiça, o desejo de vingança só demonstra o quanto estamos ligados ao outro, desperdiçando tempo e energia, em uma luta inglória, pois quanto mais alimentamos esse sentimento, mais nos ligamos à dor. Não se cura uma ferida se vingando dela, porque ela não está no fato ou na experiência vivida, mas sim em nós mesmos. Por isso, devemos assumir a responsabilidade por nossos sentimentos e escolher como lidar com eles. Podemos continuar aprisionando a ambos nas correntes da vingança ou podemos nos libertar e conceder o auto perdão seguindo em frente, nutrindo o que realmente importa para uma vida próspera e produtiva.

Se for essa a sua opção, visualize, simbolicamente, uma corrente sendo arrebentada e sinta o alívio que isso proporciona.

– Com esse sentimento, podemos voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos;

 

50) Melancolia – 16 de julho de 2019 

– poesia Ausência – Carlos Drummond de Andrade:

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Melancolia joão francisco da costa

É um estado de espírito ou do corpo,
melancolia é aquele que está na inércia e
esta é, propriamente a melancolia universal.
estar ou sentir não faz mal, porém,
acaba com o ânimo que é a alma.
ela, a melancolia, se instaura em nossa almas,
nos trás sentimentos reflexivos,
saudosismos inexistentes,
propostas inconcebíveis.
é nela, que escrevo,
é por ela, que penso e,
principalmente,
pensando nela,
a explico:
só se é melancólico, quando o mundo interno
ao qual vivemos, não é comportado pelo
mundo externo da maioria dos humanos.
ela é a prisão, do prisioneiro,
ela á a mãe do órfão
e, sobretudo,
é a incompreensão do incompreendido.

 

49) Arrogância – 09 de julho de 2019

– Sente-se confortavelmente / Feche os olhos / Respire lenta a profundamente 3 x / Relaxe; e

– Todos nós conhecemos ou convivemos, algum período de nossas vidas, com uma pessoa arrogante ou que se julga superior a nós. Pessoas assim desgastam as relações, muitas vezes, impactando a vida dos outros. Todavia, as pessoas que passam por nossa vida nos trazem grande oportunidade de aprendizado e crescimento. Uma atitude arrogante tem muito a nos dizer e enxergar e entender o que ela carrega em si pode ser de grande valia em nossas relações.

Por exemplo, convide mentalmente essa pessoa arrogante a vir conversar com você. Frente a frente, pergunte a ela o que se esconde por atrás de tal atitude? Seria uma forma de camuflar um sentimento de inferioridade ou de impotência? Será que alguma vez eu também já agi dessa forma para com outra pessoa? Todos nos temos talentos e qualidades que precisam ser realçadas a fim de elevar o autoconhecimento e a autoestima e dessa forma construir relações e positivas.

Agradeça a presença da pessoa nessa reflexão e na construção de uma nova percepção desse sentimento.

– Com essa consciência, podemos voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos;

  • Música: Simples Assim – Lilian.

 

 48) Timidez – 2 de julho de 2019

– Fechar olhos / respirar 3 x / relaxar;

– De acordo com a ciência do sentir, somos um complexo macromicro vibrando toda a gama de sensações, pensamentos e sentimentos que são ativados em nossas experiências, em suas mais variadas nuances. Por exemplo, em determinada situação posso ser mais corajosa, em outra menos, em geral, posso ser extrovertida e em certo ambiente me mostrar introvertida e etc.

Hoje, escolhemos o sentimento de timidez para trabalhar nesse encontro.  Mentalmente, traga a sua consciência uma situação em que tenha se sentido ou agido de forma tímida e que gostaria de ter agido de outra forma. Para uns, falar em publico é a morte… Para outros, dançar no meio de um salão com todos olhando é o fim do mundo ou, simplesmente olhar nos olhos do outro torna-se impensável e por aí vai…

Aceite sua timidez não como um defeito, mas como parte do que você é… É certo sentir o que você sente, não permita que isso te impeça de realizar algo que gostaria…  Não se importe com o que os outros vão pensar. Veja, nesse momento, você pode e se permitir viver naturalmente essa situação, sem nenhum desconforto ou constrangimento; simplesmente experimenta e se sente muito bem. Da próxima vez, que você viver uma experiência semelhante, é assim que irá se sentir.

– respirar e voltar ao aqui e agora.

 

47)  Falando de Sentimentos – 25 de junho de 2019

  • Apresentações;
  • Dinâmica: texto coletivo; Qual o sentimento de FALAR de SENTIMENTO? Qual o sentimento de estar no grupo Falando de Sentimentos? O que é para você falar de sentimento?

– Sentir Falando de Sentimento;

– Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 X / Relaxar;

– No exercício anterior, identificamos, em nível sensorial, psíquico e emocional, alguns dos sentimentos que tocam o ser humano.

Também inerente ao humano é a capacidade de interpretar aquilo que acontece a si e ao mundo ao seu redor. Desde sempre, racionalizamos o que sentimos, buscando um motivo ou uma culpa que justifique nossa alegria ou nossa tristeza, negando o sentir.

Acontece que não somos apenas pensamento, emoção ou sensação, somos tudo isso e muito mais: conscientes ou não, somos ainda o observador e o criador de nossas respostas e escolhas.

É certo aceitar o que estamos sentindo nesse momento; é legítimo experimentar e expressar sinceramente nossos sentimentos. Nosso sentir nos oferece referências concretas sobre quem somos nos capacitando e nos fortalecendo na dor e no prazer. Viver um sentimento, em toda a sua plenitude, é apropriar-se de si mesmo, nos implicando em nosso existir.

– aos poucos, cada um a seu tempo, pode retornar ao aqui e agora; respirando e voltando.

 

 46) Paz – 18 de junho de 2019 

  • Apresentações;
  • O sentimento de PAZ ou perguntas;

– O que é a paz?

– Onde posso encontra-la?

– Ela mora sozinha?

– Como eu posso compartilha-la?

– Por que eu devo cultiva-la?

– O que eu posso fazer para mantê-la?

– Fechar os olhos / Respirar / Relaxar;

– Ir para o lugar preferido na natureza;

– Na vida nos deparamos com alguns eventos que nos tiram a paz… Também, nos deparamos com algumas situações que nos proporcionam muita paz.

Mentalmente, traga a sua consciência um momento de sua vida que tenha vivenciado essa paz. Sinta quanto bem ela te faz, o quanto te acalma e inunda todo o seu ser… esse é o estado natural de ser.

Nesse momento, apaziguada e reconectada a minha verdadeira natureza,  expando essa energia para todo esse espaço, totalmente integrada.

-A gradeço o acolhimento desse lugar e me preparo para retornar ao aqui e agora, sabendo que posso voltar sempre que quiser me reencontrar.

 

45) Eu – 11 de junho de 2019 

“Conhece-te A Ti Mesmo e Conheceras o Universo e os Deuses”;

– Sente-se confortavelmente / Feche os olhos / Respire lenta e profundamente 3 x / Relaxe;

Observe quem está vendo? Quem está Ouvindo? Quem está sentindo gosto? Quem está inalando ar? Quem está tocando em si?

PERMITA-ME – Celi Riche

Ei, você!

Por quem me tomas?

Por que não me vês?

Por que não me ouves?

Por que não me tocas, nem me sentes?

Eu estou aqui,

Eu estou agora;

Estou dentro e fora;

Estou em cima, estou embaixo;

De um lado e do outro;

No finito e no infinito.

Por que me aprisionas?

Do que tens medo?

Quem deverias temer, tomas como amigo;

Mestre na arte de iludir, teu ego te acena com as correntes da ilusão te submetendo a uma prisão maior.

Do que tens medo?

Sou Eu.

Permita-me expressar, no tempo, no vento, no sentimento.

Sou Eu…

Eu Sou, pertenço e habito o teu universo.

Por amor, permita-me.

Apenas permita-me expressar!

Então, quem sabe,

Quando olhar, me veja;

Quando escutar, me ouça;

Quando respirar, me exale;

E quando tocar, me sinta.

Por amor, permita-me.

Permita-me contar, cantar, encantar;

Permita-me estar presente, presentear.

Só então, seremos um;

Uno, inteiro e indivisível.

É simples, apenas ame

E permita-me SER.

 

44) Esperança – 4 de junho de 2019

-Depositar sua esperança na caixa (correr uma caixa na roda);

(A tragédia não é quando um homem morre, a tragédia é aquilo que morre dentro de um homem enquanto ele está vivo. Albert Shwaiter).

 

43) Dor – 28 de maio de 2019 

 

42) TOLERÂNCIA – 21 de maio de 2019 

-A GENTE SE ACOSTUMA – Clarice Lispector

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E, a saber, que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.

A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

 

41 – Ternura – 14 de maio de 2019 

-Dinâmica com bicho de pelúcia- fazer gestos de ternura;

 

40 – Respeito – 7 de maio de 2019 

– Acomode-se / Feche os olhos / Respire lenta e profundamente 3x / Relaxe;

– Mentalmente, transporte-se para um lindo campo na natureza, cheio de árvores frondosas, nesse dia ensolarado, quando a luz do outono realça ainda mais as cores vivas desse campo.

Escolha uma árvore, peça permissão para sentar-se a sua sombra a fim de fazer uma reflexão. As árvores são ótimas companheiras de reflexão, pois possuem uma sabedoria própria e, quando nos sentamos bem juntinho delas, podemos ativar em nós, por ressonância, nossa sabedoria, muitas vezes adormecida.

Então, mobilizada essa energia, se pergunte: como tenho vivido o sentimento de respeito em minha vida? Qual a qualidade de respeito que tenho por mim? E pelo outro? E pela natureza?

CRYSGRER, em um de seus poemas, nos propõe um brinde:

Um brinde aos nossos defeitos

Imperfeitos

Feitos

Cada um do seu jeito

Como é bom

Ter respeito

Aceitar cada um do seu jeito

Somos feitos de perfeitos defeitos.

– Nutridos por essa natureza e por essa reflexão, agradecemos por esse momento e, cada um no seu tempo, aos poucos, retorna ao aqui e agora.

 

39 – Sentir – 30 de abril de 2019

 

38 – Tristeza – 16 de abril de 2019

  • Apresentações;
  • O sentimento de TRISTEZA;
  • Texto Beatriz Breves – Tristeza.
  • Vídeo: animação “Rendez Vous”; musica triste no piano com animação triste;
  • Falando de Sentimentos;
  • Vídeo: trailer do filme “O Campeão”;
  • Falando de Sentimentos;
  • Conexão – Celi Riche:

-Sente-se confortavelmente / Feche os olhos / Respire lenta e profundamente 3 x / Relaxe;

O que você faz quando se sente triste?

Não tenha medo… sou eu a tristeza. Apenas um dentre tantos sentimentos que compõem meu ser. É preciso me dar voz para que, assim como eu, todos possam  reconhece-la; é preciso iluminá-la com potentes refletores a fim de que possam enxerga-la e, finalmente, é preciso assumi-la para que a sinta dando vazão a  emoção e a sensação, sem mascara-la ou minimiza-la. Quanto mais negamos ou disfarçamos um sentimento, mais ele cresce ocupando um espaço muito maior do que deveria ou poderia. Todo o ser humano deveria permitir-se sentir e expressar seus sentimentos sem vergonha ou culpa ou medo ou… ou…

Expressar o que sentimos é libertador no sentido de poder exercer nossa humanidade vivenciando cada sentimento em todas as suas nuances, num repertório rico, único e especial que compõe nossa individualidade e singularidade.

Ei tristeza! Agradeço pela experiência, mas agora é hora de ceder o lugar a tantos outros sentimentos que precisam se manifestar nessa incrível jornada que é a vida.

Respirando normalmente, voltando ao aqui e agora e abrindo os olhos.

 

37 – Vida – 2 de abril de 2019 

-Poema: A Idade de Ser Feliz de Geraldo Eustáquio de Souza+ música CD recém-nascido faixa 1;

Existe somente uma idade para a gente ser feliz

somente uma época na vida de cada pessoa

em que é possível sonhar e fazer planos

e ter energia bastante para realizá-los

a despeito de todas as dificuldades e obstáculos

 Uma só idade para a gente se encantar com a vida

e viver apaixonadamente

e desfrutar tudo com toda intensidade

sem medo nem culpa de sentir prazer

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida

à nossa própria imagem e semelhança

e sorrir e cantar e brincar e dançar

e vestir-se com todas as cores

e entregar-se a todos os amores

experimentando a vida em todos os seus sabores

sem preconceito ou pudor

Tempo de entusiasmo e de coragem

em que todo desafio é mais um convite à luta

que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo,

de novo e de novo, e quantas vezes for preciso

Essa idade, tão fugaz na vida da gente,

chama-se presente,

e tem apenas a duração do instante que passa …

… doce pássaro do aqui e agora

que quando se dá por ele já partiu para nunca mais!

Final da Conexão: musica bebê coração;

 

36 – Nostalgia – 26 de março de 2019

-Com uma pessoa, uma situação ou um tempo nostálgico;

– Acomodar-se / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxar;

– Existem épocas, lugares, situações e pessoas que, por uma ou outra razão, marcam nossa vida, deixando saudade.

Porém, a impossibilidade de estar novamente nesses lugares, em outro tempo ou com pessoas que não nos acompanham mais, nos deixa nostálgicos, revivendo na memória a experiência marcante.

Nesse momento, peço que cada um eleja uma dessas experiências para nos conectar com esse sentimento: pode ser um período de nossa vida como a infância, a adolescência ou a juventude,  por exemplo, pode ser um lugar, um sonho, um futuro; pode ser uma presença… um toque… um gosto… um sorriso… uma amizade… um carinho… um amor… um perfume…pode ser uma alegria… um abraço…conecte-se a esse sentimento… sinta o que ele mobiliza em você.

Nutridos por essa experiência, aos poucos, podemos voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e, cada um no seu tempo, abrindo os olhos;

 

35 – Existência – 19 de março de 2019

– Existir…

– O que te move?

– Quem é você?

– Qual o sentido da vida?

– O que você está fazendo aqui e agora?

– Quando você se deu conta da sua existência?

– Qual o valor da vida?

– Quem somos nós?

-Atenção ao sentir e simplesmente acolher os sentimentos que surgirem;

(A existência governa a essência)

 

34 – Agora – 12 de março de 2019

 Apresentações;

– Sentar confortavelmente;

– Observar, de olhos abertos, o objeto proposto, enquanto observa, sinta  o que ele provoca em você…que sensações, sentimentos, etc.

– Agora, prestar atenção a respiração, ao ar fresco que entra e ao ar quente que sai pelas narinas… Então sinta o cheiro do ambiente e o que ele provoca em você;

– Agora, leve a sua atenção a boca… Sinta que gosto ela guarda, passeie com a língua pelos lábios, dentes, céu da boca, explore também a saliva e sinta o gosto de sua boca;

– Agora, dirija completa atenção e sinta sua cabeça, pescoço, ombros, braços, mãos e dedos, peito, abdome, sinta a coluna e todo o tronco, os quadris, a pelve, coxas, pernas, pés e dedos dos pés… Se houver alguma área de tensão, peça amorosamente que relaxe… Sinta também seu coração batendo… Então leve sua atenção a sua pele… Sinta essa fronteira entre o corpo e o meio ao seu redor… Sinta a sua temperatura, se fria ou quente… Sinta a totalidade do seu corpo;

– Agora, ouça os sons a sua volta, a música ambiente… Ouça não só com os ouvidos, mas com todo o seu corpo… Sinta como ela vibra em você;

Enfim, dê completa atenção ao que você sente e evite, mentalmente, dar um nome a isso, permita-se fluir com a vida…  Nesse instante, eu sou um com o todo… Eu sou o complexo macromicro vibrando, pulsando, fluindo com a vida.

  • Conexão opção 2 – Celi Riche:

-perguntas e respostas (ping pong)

– O que você gostaria de estar fazendo agora?

– Onde você gostaria de estar agora?

– O que você gostaria de comer agora?

– O que você gostaria de beber agora?

– Que aroma você gostaria de sentir agora?

– Com quem você gostaria de estar agora?

Provérbio chinês: O passado é história, o futuro é mistério e hoje é uma dádiva. Por isso é chamado de presente!

 

 33 – Ânimo/Desânimo – 26 de fevereiro de 2019

 Apresentações;

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxar;

Texto de Clara Furtado

ÂNIMO / DESÂNIMO

Gente que prega sempre o ânimo às vezes também fica meio desanimada e os risos continuam, mas tímidos e o brilho do olhar se ofusca um pouco. Mas é bobagem; daqui a pouco passa, afinal, a gente conta com alguns especiais, mas principalmente e sempre com a gente mesma para tornar esses sorrisos de tímidos e chochos a escancarados e fáceis novamente e sempre e esse brilho dos olhos radiante quase que o tempo todo; A vida é assim mesmo, feita de altos e baixo, como já diz o clichê.

É sempre assim e a vida vai passando. E é normal deixar os sorrisos sérios às vezes e o olhar a meia luz, isso pode, é do ser humano, é a parte que nos faz enxergar o valor do riso e do brilho no olhar. São as regras da vida e as razões das coisas serem como são. O que não pode, de jeito nenhum, é esquecer-se de estar com o famoso ‘de orelha a orelha’ e com a luz própria dos olhos quase sempre. Isso é fundamental. Os sorrisos justificam os desânimos e os desânimos motivam os sorrisos.

– Se sentindo muito bem, respirando e voltando e abrindo os olhos.

 

32 – Preconceito – 19 de fevereiro de 2019

Visualização de fotos;

 

31 – Desejo – 12 de fevereiro de 2019

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxar;

– Ao longo da vida, temos vários desejos. Alguns não conseguimos realizar e não entendemos o porquê. Acontece que apenas desejar, nem que seja do fundo do coração, não realiza aquilo que queremos.

Um desejo envolve um objetivo, um projeto de vida ou um sonho. Envolve também escolhas, decisões e atitudes, ou seja, envolve investimentos, sejam eles financeiros, emocionais, afetivos ou investimento de energia.

A realização de um desejo envolve ainda planejamento e clareza de propósito: ver claramente se o meu desejo se liga a um sonho ou a uma necessidade; se é o meu desejo, de fato, ou apenas uma imposição social; para realizar o meu desejo eu dependo do quê, de quem? De que forma esse meu desejo me conduz? Que passos preciso dar para realizar meu objetivo? Em quanto tempo quero conseguir realiza-lo?

De posse desse conhecimento, nesse momento, eu peço que cada um pense na lâmpada de Aladim. Todos nós possuímos essa lâmpada em nós, localizada em nosso centro cardíaco.

Sempre que eu quiser realizar um desejo, eu coloco a mão direita sobre o meu coração e o massageio pensando, planejando e ativando essa energia em mim.

Agora eu peço que com essa consciência, cada um fale ao seu coração três desejos que gostaria de realizar: um no âmbito pessoal, outro no âmbito social e um terceiro no âmbito planetário.

– Sentindo-se muito bem, é hora de voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos;

 

30 – Raiva – 5 de fevereiro de 2019

Dinâmica de grupo: A Raiva e o Exercício da Folha;

– No universo vibracional em que vivemos cada vibração promove em nós uma sensação que, por sua vez, provoca uma emoção gerando um pensamento. Em nossas relações, diariamente, vivenciamos situações que nos tiram do sério e nos deixam com muita ou pouca raiva, variando em sua grandeza.

Assim como todos os sentimentos, o sentimento de raiva é inerente ao ser humano e, quando se manifesta, afeta, direta ou indiretamente, muitas pessoas reverberando essa energia e, é claro, prejudicando a si próprio. Como somos únicos, reagimos de forma singular: uns paralisam, alguns negam, outros explodem e agridem os que estão próximos, outros guardam em si até implodir de raiva. Porém, há os que se utilizam dessa energia para transformar desafios em aprendizado.

A raiva existe e não devemos negá-la; trata-se de expressá-la de forma assertiva e produtiva. Cabe a nós direcioná-la de forma construtiva. Da próxima vez que ativar esse sentimento em você, antes de reagir de forma improdutiva, experimente respirar fundo, algumas vezes, contar até 10, 100 ou 1000, cantar, pular, dançar, desenhar, escrever, etc.

Agora, eu peço a você que tenha em mãos sua folha de papel; pense em alguém ou em alguma situação que provocou raiva em você; então amasse bem sua folha de papel até ela formar uma bolinha colocando toda essa raiva. Agora abra a bolinha, desamassando o papel e estique a folha o melhor que puder.

Esses vincos no papel podem ser suavizados, amenizados, mas ficarão marcados no papel. Eles são como vincos na alma; mesmo que a gente se arrependa, sinceramente, de nossas reações, eles ainda estarão lá.

Somos humanos com a capacidade de sentir o que o outro sente e capazes de saber como o outro gostaria de ser tratado. Para tanto, precisamos estar conscientes do momento presente, acolhendo nossos sentimentos, exercendo, constantemente, o papel de observador de si mesmo.

– Sentindo-se muito bem, é hora de voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos;

 

29 – Força – 29 de janeiro de 2019

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxar;

– Quando falamos em força interior, força de caráter, força de vontade, força da mente… falamos de um impulso para a ação que nos permite liberar uma energia de mudança ao interagirmos com o mundo.

Esta força interior envolve um conjunto de sentimentos e de competências que inclui integridade, bom senso, paz interior, altruísmo, otimismo, inteligência emocional, resistência à frustração, etc.

Nascemos com algumas dessas competências e desenvolvemos outras, através de sentimentos, pensamentos e atitudes positivas. Entretanto, são as adversidades da vida, com suas oportunidades de crescimento, que ativam a liberação desse sentimento que, muitas vezes, desconhecemos.

Nossa força interior reside em cada célula do nosso corpo; ela sempre esteve, está e estará lá, pronta para ser experimentada através de um estímulo da vida ou da própria vontade.

Por fim, o sentimento de força nasce da fidelidade a si mesmo, aos seus valores, aos seus sonhos… E isso exige sensibilidade para perceber-se diante  dos desafios da vida e, também, exige coragem para bancar as próprias escolhas.

– Nesse momento, peço que você se recorde de um evento em que precisou mobilizar essa força. Sinta e expanda esse sentimento para fora do corpo, mais um pouco para fora dessa sala, um pouco mais para fora da cidade, expandindo cada vez mais, sem limite.

– Sentindo-se muito bem, é hora de voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos;

 

28 – Ano Novo – 22 de janeiro de 2019

  • Apresentações;
  • Vídeo: “Feliz Ano Novo Feliz 2019”;
  • Falando de Sentimentos;
  • DINÂMICA – Definir e escrever em apenas uma palavra o sentimento de ANO NOVO;
  • Troca e leitura dos cartões;
  • Texto Beatriz Breves – Ano Novo.
  • Vídeo: trailer do filme “O Ciclo da Vida”;
  • Falando de Sentimentos;
  • Conexão – Celi Riche:

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxar;

– Na natureza, a vida se desenvolve através de uma renovação constante, num ecossistema perfeito, onde vida e morte formam um ciclo que possibilita novas estruturações.

Como tudo na natureza, nossa condição humana também está sujeita aos ciclos temporais; não pelo tempo convencionado pelos homens, mas pelas fases que atravessamos ao longo da nossa existência, numa conexão contínua e conectada; tempo de nascer, tempo de crescer, tempo de se desenvolver… E, tempo de morrer.

Portanto, estamos todos em processo de transformação e mudanças de ciclos são necessárias para uma expressão mais elevada de nós mesmos.

O fechamento de um ciclo implica o começo de outro novo e é sempre uma oportunidade de renascimento, de recomeçar, de se reinventar. Mas o novo precisa de espaço para as novas experiências. Muitas vezes, antigos hábitos nos impedem esta transformação.

Não precisamos de datas para começar algo novo; também não é um movimento de um relógio que promove uma renovação automática. Acontece que o final de um ano representa o final de um ciclo, uma morte simbólica, quando temos a oportunidade de reavaliar nossas posturas e atualizar nossas percepções da realidade. E, como num rito de passagem, precisamos nos desapegar do velho, abrindo espaço para que chegue o novo. Os rituais são importantes porque carregam o poder simbólico de abrir e fechar os ciclos criativos da vida. São importantes porque nos trazem a consciência o despertar para novas percepções e outras possibilidades.

Ano novo! Novo eu!

Uma pessoa não se torna nova apenas por vestir uma roupa que acabou de comprar. Também não se trata de uma questão geográfica ou uma dívida ou uma fofoca ou um relacionamento ou, ou, ou… Um novo eu exige uma atitude mental, uma nova forma de olhar o mundo. Trata-se da nossa disponibilidade para vislumbrar oportunidades de crescimento, para mudar uma postura, para adquirir uma habilidade nova, para investir tempo, confiança, dedicação…

Dizem que o tempo transforma tudo, mas quem realmente pode transformar somos nós. Afinal, só precisamos de um segundo para reinventar o tempo e começar um futuro agora;

– Com essa consciência, é tempo de voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos.

 

27 – Luto – 15 de janeiro de 2019

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxar;

– Ao longo do nosso desenvolvimento pessoal, passamos por algumas mudanças, impostas por nós mesmos ou pela vida, onde vivenciamos mortes concretas ou metafóricas. São perdas que, muitas vezes, nos levam a mudança de rumo e também a re-significar nossa realidade.

Toda perda precisa ser elaborada através de um processo que chamamos luto; Seja a perda ou a separação de um ente querido ou de um amor, seja a perda de uma faixa etária ou a adaptação a uma doença, seja a perda de um trabalho ou de uma escola, seja a perda um objeto ou de um bem, seja a perda de um sonho ou de algo que nem chegou a acontecer…

Vivemos hoje numa sociedade hedonista que considera o prazer a finalidade da vida, onde devemos estar felizes todo o tempo e, portanto, não há espaço ou tempo para se viver um luto.

O luto é um processo necessário e saudável para que a mente elabore o sentimento de perda que o coração já sente; também é um processo temporário que precisa ser acolhido de forma única e no tempo de cada um.

Viver o luto é honrar a experiência pela qual passamos, transformando a dor, dando um sentido para a perda, nos reconectando com a esperança e com a vida.  Deixar o passado morrer é essencial para que possamos abrir o coração e deixar ocorrer o presente.

O que de melhor a morte nos traz é a vida, pois é isso que ela nos remete o tempo todo, uma não existe sem a outra.

“A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos”. Norman Cousins.

– Com essa consciência, é hora de voltar ao aqui e agora, respirando e voltando e abrindo os olhos;

 

26 – Amor – 8 de janeiro de 2019

– Sentar-se confortavelmente / Fechar os olhos / Respirar lenta e profundamente 3 x / Relaxar;

– Há muitos tipos diferentes de amor, e dentro de cada um reside uma palheta inteira de sentimentos complexos.

– Todo amor começa através do auto amor. Sem representar arrogância ou narcisismo ele se caracterizada pela autoestima e pela autoconfiança num compromisso de cuidar de si mesmo.

VOCÊ RECONHECE ESSE TIPO DE AMOR?

– Existe o amor pragmático dedicado a um bem maior ou a um compromisso como, por exemplo, casamentos arranjados ou mantidos por causa dos filhos.

VOCÊ RECONHECE ESSE TIPO DE AMOR?

Há o amor lúdico definido pela alegria e pela falta de compromisso cujo único objetivo é o prazer; porém, não pode durar por si próprio, com o tempo, ou desaparece ou evolui para outro tipo de amor. Este é o tipo de amor que podemos sentir quando dançamos com um estranho ou quando namoramos um colega de classe, por exemplo.

QUANDO FOI A ULTIMA VEZ QUE VOCE FOI ATINGIDO POR ESSE AMOR?

– O amor erótico é caracterizado pelo romance, paixão e desejo. Esse tipo de amor é o que mais perseguimos com todo o coração. Ele nos consome completamente e desafia qualquer tipo de lógica.

QUANDO FOI A ULTIMA VEZ QUE VOCE FOI ATINGIDO POR ESSE AMOR?

O amor fraterno descreve o sentimento que temos com nossos irmãos ou amigos próximos. É sincero, platônico, mutuamente benéfico e uma das conexões mais poderosas que duas pessoas podem compartilhar.

ESSE SENTIMENTO É FORTE EM SUA VIDA?

O amor filial é um tipo muito especial que os pais têm para com seus filhos. Um sentimento incondicional, que não exige nada em troca, poderoso e eterno.

ESSE SENTIMENTO TE DEFINE?

Ágape é o amor altruísta, da compaixão. É o amor incondicional por todos os seres vivos. Caracteriza-se por uma forte conexão com a natureza, a humanidade e o universo. Este é o tipo de amor que nos inspira a fazer o bem ou a ser voluntário em prol do outro ou do planeta, por exemplo. Quando sentimos esse amor, estamos mais próximo de Deus.

QUANDO FOI A ÚLTIMA VEZ QUE VOCÊ FOI TOCADO POR ESSE AMOR?

Como bem disse a Beatriz, “o amor nunca está sozinho”; Somos um turbilhão de sentimentos. Por isso a importância dessas conexões em nossas vidas, a fim de reconhecermos e revelarmos o que há de melhor em nós.