A MODISTA

Luiza era uma menina que adorava brincar de bonecas. Para cada uma ela fazia uma roupinha colorida e cheia de laços e fitas. Ela cresceu num ambiente moderadamente feliz, com mais apertos que excessos, mas sem grandes carências nem frustrações. Aos doze anos entrou, como aprendiz, no ateliê de madame Suzete ali aprendeu a fazer … Continue lendo

EU CHORO SIM!

De um modo geral, em nível de sentimentos, a fraqueza e a fragilidade são compreendidas como sinônimos. Um exemplo recente, na copa do Mundo, quando muitos consideraram uma demonstração de fraqueza alguns jogadores da seleção Brasileira chorarem antes da decisão por pênaltis contra o Chile. Consequência: SOS chama a psicóloga, pois aqueles jogadores não estavam … Continue lendo

SEM COMEÇO E SEM FIM

Tem dias que a gente se vê Diferente de como pensamos que somos. Tem dias que sentimos o vigor que temos Indiferente da direção que se toma. Tem dias que abrangemos o que fizemos Não importa a classificação do fruto. Tem dias que sentimos o quanto que construímos Algo invisível que se tornou palpável. Contudo … Continue lendo

A ARTISTA

Desde pequenina Luciana dizia, quando lhe perguntavam, o que você quer ser quando crescer? Artista! Respondia. Os pais tentavam tirar essa ideia da menina. Ela crescia e sempre repetia, quando perguntavam: “O que você quer ser quando crescer?”. Artista! Lia todos os livros sobre arte dramática, frequentava os cursos de teatro, ensaiava em casa e … Continue lendo

ABANDONO

Lágrimas escorrem pelas minhas faces. Choro não pelo que fui mas pelo que não fui. Choro pelo desconhecido, Por tudo que não vivi. Quem me dera renascer E viver a vida que me roubaram. Sim me roubaram a vida. Por que ? Choro mas não me devolvem nada. Nasci em tempos rudes, Aceitei as contradições … Continue lendo

A MALDADE HUMANA IV – ESPECIAL DE JUNHO

Por Beatriz Breves e Virginia Sampaio OS PERIGOS DE UMA REDE SOCIAL (1) “A rede social possibilita que a realidade psíquica de um interaja com a realidade psíquica do outro sem que passe pela realidade objetiva, sem que necessariamente aquilo tenha fundamento no mundo exterior. Até mesmo as pessoas podem ser personagens criados. Uma mesma … Continue lendo

JOAQUIM

Ele era português, como veio para Brasil ninguém sabe. Ele casou e teve muitos filhos. Era operário de uma fabrica de tecidos. Moravam numa casa de madeira que ficava num terreno enorme com duas entradas. Eram pobres mas eram felizes apesar do vício da bebida. Um dia chegaram uns homens vestidos de terno e gravata … Continue lendo

SOLSTÍCIO DO INVERNO

Aqui no Sul Nada melhor Que se banhar no sol De pernas pro ar Com a brisa do mar Num embalo Dos abraços De Isis Nos aquecendo Neste inverno De céu azul claro.

A MALDADE HUMANA III – ESPECIAL DE JUNHO

Por Beatriz Breves e Virginia Sampaio O ESPETÁCULO – Trolls, haters e cyberbullying (1) (…) A trollagem é um jogo na internet cujas peças são as pessoas. (…) O jogo consiste em, estando escondido por detrás de seus computadores, escolher uma vítima (…) para manipular e desestabilizar (…) O troll se diverte com o simples … Continue lendo

ERA UMA VEZ…

Uma menina que gostava de brincar de soltar pipas, soltar balões. Brincar de amarelinha, pular corda e todas as brincadeiras que se brincava antigamente. As bonecas eram feitas de pano e não havia, ainda, essas belezuras que se vê hoje nas vitrines e nas mãos das meninas. Tudo era feito pela avó e ela adorava. … Continue lendo