VOCÊ É UM FUTURISTA DO CONHECIMENTO

Por Beatriz Breves

Você com certeza já ouviu dizer que os cientistas não podem deixar o sentir interferir quando estão pesquisando ou que têm que ser neutros em suas observações, etc. No entanto, com essa forma de fazer ciência sabe-se muito, mas conhece-se pouco, pois para se conhecer é preciso que a informação seja sentida.

Fazer coisas mecanicamente até pode funcionar, mas não traz alegria e muito menos bem estar. Em nosso dia-a-dia, isso é fácil de ser verificado e, para tal, basta pensar que é o amor o melhor tempero de uma comida. Uma comida feita mecanicamente não tem o mesmo sabor da que é feita com amor. E isto vale não somente para a comida, mas para tudo o que fazemos.

E foi assim que nasceu a ciência do Sentir, que tem em seu corpo teórico e em sua experiência prática a proposta de incluir o Sentir no campo da ciência, transformando a informação em conhecimento. A gente tem que sentir as coisas para que elas sejam bem feitas e produtivas.

Ainda enquanto estudante de psicologia, eu me sentia com tantas informações sobre o comportamento humano, mas com muito pouco conhecimento. E foi na busca do conhecimento, que depois de me formar em psicologia, cursei a faculdade de física, tentando aprender mais sobre energia com quem de fato a compreende, para então poder pensar a energia psíquica. A física muito me ajudou, mas não foi suficiente. Além da psicologia e da física, me tornei psicanalista e recorri a biologia e a arte, com os estudos de Kandinsky. Hoje, já são 30 anos de pesquisa, seis livros publicados, a Sociedade da Ciência do Sentir e curso de formação em ciência do Sentir na cidade do Rio de Janeiro e em Cabo Frio.

Para ser um cientista do sentir não é necessário ser graduado, já que graduações e pós-graduações não garantem conhecimento, mas, acima de tudo, é preciso ser um futurista do conhecimento. E ao contrário do que muitos pensam, o futurista do conhecimento não trata de adivinhação.

O futurismo teve inicio em 1909 com um movimento artístico e literário realizado pelo poeta italiano Filippo Marinetti, cujo slogan era “liberdade para as palavras”. Pode se dizer que a pessoa futurista é aquela que vislumbra o que não há hoje, mas haverá amanhã, que vive o presente pensando em um futuro melhor para si, a sua família e para a sociedade. Fernando Pessoa foi um futurista e introduziu o movimento futurista em Portugal. O assunto é tão sério que a universidade de Oxford tem dois órgãos “Future of Humanity Institute” e “Programme on the Impacts of Future Technology”, dirigido pelo futurista Nick Bostrom. Sem falar das tecnologias futuristas como, por exemplo, a do celular que seria carregado via wireless, ou seja, não precisaria estar conectado por fio a nenhuma fonte de energia, carros voadores, etc.

Então, se você tem uma visão vibracional do cosmos, rejeita a robotização humana, a desvalorização dos sentimentos e a visão mecanicista do universo; se você vislumbra o resgate do sentir, com a sua inclusão no campo da ciência e, ainda, prevê um futuro de conhecimento para o bem estar individual e coletivo, você é um futurista do conhecimento.

A Sociedade da Ciência do Sentir é uma sociedade futurista que tem por missão promover o estudo, a pesquisa, o desenvolvimento e a aplicação da ciência do Sentir; por visão, tornar-se uma referência para o estudo do Sentir; e por valores, resgatar o Sentir na contemporaneidade.

Se você se identificou com essas ideias, junte-se a nós.

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