Que em 2014

“- A gente só conhece bem as coisas que cativou (…) (e para cativar é) preciso ser paciente (…) tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto (…) foi o tempo que perdeste com tua Rosa que fez tua rosa tão importante (disse a raposa). (1)”

Este é um ensinamento perdido através dos tempos! Perdido, talvez, pelo medo de perder implantado neste mundo contemporâneo que se configura no conceito do descartável. Até nossas vidas vem se tornando descartáveis!

Dia-a-dia, observamos a destruição do nosso ecossistema pela ação de um ser humano que se abandona agarrando-se ao imediatismo como forma de existir e não perder! Mas perde cada vez mais!

No entanto, “uma das coisas mais importantes que aprendi no cotidiano de minha vida foi que para achar algo é preciso que ele esteja perdido, caso contrário não há nada para achar” (2). E é justamente neste contexto que visualizo a esperança para todos nós habitantes do planeta Terra, pois se como seres estamos perdidos, ainda temos uma chance de encontrar!

Que em 2014 você possa encontrar pelo menos uma das obras de arte que a natureza levou, aproximadamente, 6 bilhões de anos para esculpir: Você, como um ser humano!

Referencias Bibliográficas:
(1) Saint-Exupery, A. de. O Pequeno Príncipe: 70, 71, 74. RJ: Agir. 1982.
(2) Breves, Beatriz. O Homem Além do Homem. p.14. RJ:Mauad X. 2001.

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