FALANDO DE SENTIMENTOS – CURIOSIDADE

CURIOSIDADE

Por Beatriz Breves

A curiosidade matou o gato, já diz o ditado. Mas será que foi assim mesmo?

Com a particularidade de ser ativado quando se está diante do desconhecido, o sentimento de curiosidade tende a movimentar a pessoa na direção da investigação e da descoberta.

No entanto, se o sentimento de curiosidade se faz fantástico para nos possibilitar evoluir, através da nossa expansão enquanto ser, a exemplo das descobertas realizadas pelo ser humano desde a idade da pedra até os dias de hoje, pode, também, contraditoriamente, nos fazer involuir.

Indo de um extremo ao outro, da evolução à involução, o sentimento de curiosidade pode se tornar veículo catastrófico de um retrocesso pessoal, a exemplo daquelas pessoas que estão sempre a bisbilhotar a vida alheia, com o requinte de se julgarem melhores e mais sabedoras do que as outras.

Então, não foi o sentimento de curiosidade que matou o gato, mas o uso que o gato fez dele. E essa regra vale para todos nós.

 

Sentimento publicado no livro “Falando de Sentimentos com Beatriz Breves. p.41. RJ:Mauad X. 2019.

www.mauad.com.br

 

 

 

 

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