FALANDO DE SENTIMENTOS – APREÇO

APREÇO

Por Beatriz Breves

O apreço como um atributo de valor afetivo é muito diferente do apreço como um atributo de valor financeiro. O de valor afetivo é representado por um sentimento, e o de valor financeiro, pelo dinheiro.

É fato que, por vezes, sem nos darmos conta, para cada relação vivida, desde a mais fugaz até a mais sólida, se estabelece dentro da gente o sentimento de apreço. Um sentimento que se não for justo, pode custar caro à nossa qualidade de vida, pois um apreço pode, quando exagerado, tender a supervalorização e, quando diminuído, à depreciação ou à não significância.

Entendo que foi na direção desses dois extremos – a do excesso e da escassez de apreço – que se vislumbrou a versão de que todo ser humano possui o seu preço. A pessoa que até então não se comprava e nem se vendia, transforma-se em um objeto de valor financeiro e, portanto, com preço.

Então, o apreço pode ser compreendido como o sentimento que confere um atributo de valor afetivo ao nosso sentimento de estima. E, sendo assim, conforme a tonalidade com que o apreço se apresenta, podemos sentir maior ou menor ou até mesmo nenhum sentimento de estima por nós, por alguém ou mesmo por algo que nos rodeia.

 

Sentimento publicado no livro “Falando de Sentimentos com Beatriz Breves. p.28. RJ:Mauad X. 2019.

www.mauad.com.br

 

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