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FALANDO DE SENTIMENTOS – SARJETA
SARJETA
Por Beatriz Breves
Em um pranto silencioso manifesto em um corpo caído era como uma massa abatida em uma esquina sombria. E foi assim, jogado literalmente na sarjeta, que aquele ser estava prostrado sem perspectiva ou esperança. Vivia o abandono, o desamparo, a solidão e o frio.
Quando nos sentimos na sarjeta, também, não se faz diferente. Tal qual o ser em desamparo estamos desprotegidos. E é assim que junto a ideia de um futuro destroçado, o descaso personifica o nosso Eu e faz do abandono a nossa marca pessoal.
Nessas horas se faz urgente a busca de forças para que nos seja possível levantar da sarjeta, pois a caminhada ajuda a aquecer a alma gelada e a reconduzir a vida.
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